>>989>mas é preciso lembrar que somos humanos e estamos mudando a todo momento, então não é assim tão preto no branco. Num relacionamento muito longo, é impossível que suas virtudes permaneçam 100% iguais - por isso é útil a visão em potencialPontos fundamentais como moralidade, integridade e produtividade são preto no branco sim: ou se tem ou não se tem. A maioria das pessoas vive usando de "sistemas abertos", seja na moralidade ("bom e mau depende da perspectiva"), seja na episteme ("certo" e "errado" não existem; verdades absolutas não existem), e os efeitos psicológicos disso são a preguiça e a evasão de responsabilidade. No português popular, essas premissas são desculpas bem convenientes para se atirar nas cordas.
Obviamente isso não é intencional e nem consciente, mas acontece porque a maior parte das pessoas entende mal como ideias funcionam e o quão sérias são.
O fator crucial aqui é o esforço que a pessoa assume para mudar a sua situação. Se a pessoa se dispõe a mudar e a progredir, a vida dela avança, ela conquista confiança e autoestima. Se ela opta por arrumar racionalizações atrás de racionalizações, ela sempre vai se esquivar do fato de que é ela quem precisa arrumar as rédeas da própria vida. Só que isso é uma decisão que só o indivíduo pode tomar.
Quando a pessoa escolhe a primeira opção – como estou tentando fazer – Isso não significa que a pessoa está imune a erros, sejam eles de análise ou de comportamento. O que importa, é o grau de honestidade (e honestidade essencialmente significa, assumir que a realidade existe e se dispôr a agir orientado nela) que a pessoa assume em face ao erro e o que ela faz a partir dele.
>Nem o próprio parceiro sabe o que está por vir na vida dele, mas de acordo com sua personalidade, é possível imaginar um potencial para x/y/zÉ possível imaginar um potencial? Sim. Entretanto, você deve considerar o livre arbítrio, e novamente, julgar o que a pessoa está fazendo mediante suas ações concretas. Se ela a pessoa comete um erro de forma não intencional ou não consciente de que o fez, você alerta e dá o benefício da dúvida.
Agora, se a pessoa foi alertada de que o que fez é errado, confirmou entender e repetiu o erro, ela já saiu do escopo da inocência e passou a agir de modo desonesto. E desonestid
Mensagem muito longa. Clique aqui para ver o texto completo.